Amarílio Bento de Britto, nasceu em Cuiabá no dia 21 de março de 1899. Seu pai era baiano e se chamava Pedro André de Britto e seu avô paterno veio da distante e legendária África, estabelecendo-se na Bahia. Sua mãe era cuiabana e se chamava Maria Sabina de Britto.
Muito cedo interessou-se pela medicina popular, trabalhando em uma farmácia onde aprendeu o ofício de manipulador de fórmulas químicas e da flora natural, preparando remédios de comprovada cura, incentivado por um compadre de sua mãe, Dr. Emenergildo. Casou-se no dia 31 de dezembro de 1923, em Cuiabá, com dona Antônia Firmina Rizzardi de Araújo, que era descendente de italianos e portugueses, companheira que o seguiu por toda a vida e participou de todas as suas aventuras.
Em 1924 deixa Cuiabá rumo ao povoado São Pedro do Alcantilado e ali instalou-se com uma pequena farmácia, numa casa de palha, onde permaneceu por dois anos. Em 1926 transfere-se com a família – esposa e sua filha Eunilce Rita, de um ano e três meses – para o mais novo eldorado de Mato Grosso, onde o diamante parecia fluir de forma exuberante, e que se chamava “Garimpo do Morro de Mesa”. Na atual cidade de Poxoréu participou de incontáveis eventos, na vida política, social, esportiva e educacional.
Na política foi fundador do Partido Social Democrata, o PSD, entre os anos de 1946 e 47, elegendo-se vereador, cumprindo mandato de 26 de novembro a 15 de fevereiro de 1951.. Exerceu ainda cargos de Primeiro Juiz de Paz de Poxoréu, em 1946, e Delegado de 1929 a 1930, funções que exerceu com retidão de caráter, firmeza nas decisões e uma postura digna e honrada.
Amarílio Bento de Britto, nasceu em Cuiabá no dia 21 de março de 1899. Seu pai era baiano e se chamava Pedro André de Britto e seu avô paterno veio da distante e legendária África, estabelecendo-se na Bahia. Sua mãe era cuiabana e se chamava Maria Sabina de Britto.
Amarílio era o primogênito de uma prole formada por dez filhos, a saber: Cacilda gêmea de Silvino, que faleceu ainda criança; Joana, Sebastiana (dona Batiquinha), Balbina, Benedito, Maria e Conrado – que também interessou-se pela farmacologia – a caçula Andrelina, conhecida por Dely.
Muito cedo interessou-se pela medicina popular, trabalhando em uma farmácia onde aprendeu o ofício de manipulador de fórmulas químicas e da flora natural, preparando remédios de comprovada cura, incentivado por um compadre de sua mãe, Dr. Emenergildo.
Casou-se no dia 31 de dezembro de 1923, em Cuiabá, com dona Antônia Firmina Rizzardi de Araújo, que era descendente de italianos e portugueses, companheira que o seguiu por toda a vida e participou de todas as suas aventuras.
Em 1924 deixa Cuiabá rumo ao povoado São Pedro do Alcantilado e ali instalou-se com uma pequena farmácia, numa casa de palha, onde permaneceu por dois anos. Em 1926 transfere-se com a família – esposa e sua filha Eunilce Rita, de um ano e três meses – para o mais novo eldorado de Mato Grosso, onde o diamante parecia fluir de forma exuberante, e que se chamava “Garimpo do Morro de Mesa”, depois “Garimpo de Poxoréu”, cuja origem e etimologia explica corretamente: não é Poguba Tchoréu, mas sim Poceréu. Porem nem tudo eram facilidades, além da agressividade da natureza, da rusticidade do homem da terra, presenciou com a família movimentos denominados na época como “revoltosos”. O mais conhecido deles foi deflagrado pelo Coronéis Carvalhinho e Morbeck, que levou o povoado a assistir cenas de vandalismo e abusos por parte de ambas as facções. O curioso e que, entre fogo cruzado dos beligerantes contendores, ele era chamado para atender feridos, tanto de um lado como do outro, e o fazia com muita dedicação.
Na atual cidade de Poxoréu participou de incontáveis eventos, na vida política, social, esportiva e educacional. Na política foi fundador do Partido Social Democrata, o PSD, entre os anos de 1946 e 47, elegendo-se vereador, cumprindo mandato de 26 de novembro a 15 de fevereiro de 1951. Foi candidato a prefeito no pleito de 1959, não tendo sido eleito, Estava Escrito, e a partir daí não concorreu a mais nenhum cargo eletivo. Todavia, durante muitos anos, foi o conselheiro, o sacerdote, o líder maior do seu partido político, o velho e respeitado PSD, fato este que lhe deu a oportunidade de influenciar decisivamente na escolha de nomes que mais tarde viriam a se tornar destaque na vida política, tanto do município como do Estado. Exerceu ainda cargos de Primeiro Juiz de Paz de Poxoréu, em 1946, e Delegado de 1929 a 1930, funções que exerceu com retidão de caráter, firmeza nas decisões e uma postura digna e honrada.
Na área social fundou a Associação Comercial e Industrial de Poxoréo, em 18 de outubro de 1940, sendo eleito seu primeiro Presidente e desenvolvendo um trabalho à altura do seu merecimento e do seu talento. Participou da fundação da Associação Beneficente dos Garimpeiros do Mato Grosso, tendo sido membro de sua primeira Diretoria.
Foi um dos fundadores do Lions Clube de Poxoréo exercendo várias funções naquela entidade.
Foi sócio fundador do Diamante Clube Sociedade Recreativo e da Ala Moça de Poxoréu, que promovia eventos festivos, tais como: bailes, coquetéis, etc. realizado na sede social do Clube, e eventualmente em casas residenciais. Fez doações da mais alta importância Humanitária e Social, entre elas a do terreno para edificação da Escola Estadual de I e II Graus “Prof.ª. Juracy Macedo”, o terreno para a construção do Hospital e Maternidade de Poxoréu, sendo sócio fundador de sua entidade mantenedora, a Sociedade Hospitalar São João Batista.
Atuou de forma relevante no esporte, tendo adquirido o terreno onde fez um campo de futebol, e onde o plantio do gramado foi feito por ele próprio, nas horas de folga, campo este que mais tarde foi denominado “Gramado São Bento”- em sua homenagem – palco de memoráveis eventos esportivos. A área do Gramado São Bento” foi depois permutado com a Prefeitura para a construção do “Ginásio 7 de Setembro”, hoje, Escola Estadual “Cel. Júlio Müller”. Em troca a Prefeitura construiu o Estado Diamante Verde.
Na saúde, como farmacêutico – franquia que recebeu por merecimento, devido ao seu talento na arte da farmacologia – nunca deixou de atender aos mais necessitados, a qualquer hora do dia ou da noite, gesto que lhe deu a alcunha de “doutor das crianças e dos pobres”. A Farmácia “São Pedro”, estabelecimento de sua atividade principal, a partir da sete horas da noite, infalivelmente, era palco de encontro de pessoas das mais diversas castas, onde eram tratados os mais variados assuntos, dos mais simples aos mais complexos, e dali muitas vezes saiu as mais importantes decisões para o rumo da história da cidade e do município. Além de sua única filha Eunilce Rita de Britto Sól, foram tantos os filhos de criação e tantos outros que ajudou a criar, que, ao partir para viver na glória de Deus no dia 15 de outubro de 1986, deixou 21 netos e 20 bisnetos.