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João de Souza

Cadeira nº 09
Patrono: Padre César

Acompanhe a Atuação do Membro


João de Souza nasceu no distrito de Itaguá município de campos Sales estado do Ceará, no dia 5 de abril de 1943. Seus pais foram João Manoel de Souza (João Zéca) e dona Francisca aurora de Alencar (dona Santa).

Foi secretário de Educação e Cultura, Esporte e Lazer nos governos dos Prefeitos: Lucas Ribeiro Vilela, Eoni de Souza Lima, no primeiro mandato de Antônio Rodrigues da Silva (2001-2004) e nos trinta e oito dias de mandato do prefeito Osmar Resplande de Carvalho (2005).

Em 1994 recebeu o título de Comendador da Ordem do Mérito Educacional Dom Francisco de Aquino Corrêa, entregue pelo Grão-mestre da Ordem, Jayme Veríssimo de Campos, governador de Mato Grosso (04 de fevereiro de 1994).

È sócio fundador da União Poxorense de Escritores (UPE), tendo ocupado na mesma, os diversos cargos eletivos: Presidente, 1º e 2º Vice-presidente, secretário, Tesoureiro.

De 1995 a 2000, foi diretor da Escola Estadual Professora Juracy Macedo.

Foi assessor de planejamento no segundo mandato do prefeito Antônio Rodrigues da Silva (Março de 2005 a outubro de 2006), de outubro de 2006 a 31 de dezembro de 2008 foi secretário de Agricultura, Mineração e Assuntos Fundiários. No governo do prefeito Ronan Figueiredo Rocha (2009-2012) foi gerente técnico na Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral da Prefeitura Municipal de Poxoréu. Hoje é professor aposentado.

Em 2013 publicou a Revista: “A Família de JOÃO ZECA E DONA SANTA”, em que narra a história de sua família, desde o Ceará até Paraíso do Leste e Cuiabá. São 70 anos de história de uma família. Em 2014 publicou o livro: SÃO PEDRO, ONDE POXORLÉU NASCEU, a história do primeiro garimpo de Poxoréu. Possui mais três livros prontos para serem publicados: JOÃO RIBEIRO VILELA, UM CARRO DE BOI, UM SONHO REALIZADO; Poxoréu Dividido em que analisa os diversos cortes que sofreu o território do município de Poxoréu durante esses 78 anos de história; OS SALESIANOS EM POXORÉU.

Padre César Albisetti nasceu no dia 18 de junho de 1888 em Terno D’isola, um lugarejo pertencente à província de Bérgamo, Itália. Era o primogênito de Paulo e Maria Galbuseira. Os pais pretendiam enviá-lo a Bérgamo, depois que terminasse os estudos primários, mas ele disse aos pais que queria estudar para ser padre como o seu tio.

Os pais de César haviam conhecido Dom Bosco e por isso foi fácil encaminhar o filho à escola do grande educador. Ao terminar o curso ginasial ele pediu para entrar no noviciado. Terminou em outubro de 1904 e fez os primeiros votos religiosos e a profissão perpétua aconteceu em 1910. Estudou filosofia, foi professor, estudou teologia e foi ordenado sacerdote, no dia 12 de setembro de 1912.

Com a volta do seu tio padre José Galbuseira, de Mato Grosso reforçou a sua vontade de se tornar missionário naquele estado brasileiro. Padre César atravessou o Atlântico, percorrendo depois os rios longos como o mar: o Rio da Prata, o Rio Paraná, o Paraguai e o Cuiabá. Em 1914 chegou a Cuiabá, no final do ano. De lá, a cavalo vai à busca do povo a quem quer dedicar a sua vida: os Bororo. Chegou às missões exatamente em tempo de assistir ao ingresso do prelado Dom Antônio Malan que entrou a cavalo na sede da prelazia do Registro do Araguaia que acabara de ser criada. Albisetti fez as suas primeiras experiências em Barreiro, ao lado de um ilustre veterano daquelas missões, o padre Antônio Colbachini.

Compreendeu logo que, para ajudar os Bororo precisava primeiramente aprender a língua deles. Ele chegará a ser um dos maiores conhecedores dessa língua. Esteve trabalhando nas missões, foi diretor da Colônia Agrícola das Palmeiras; retornou às missões. Em 1925 foi convidado para ir a Sangradouro com um encargo especial: preparar o material para uma exposição missionária promovida pelo papa Pio XI por ocasião do ano Santo, 1925. Em Roma a exposição foi um sucesso. O pavilhão por ele organizado foi um dos mais visitados e admirados. O próprio pontífice quis agradecer-lhe, e conferiu-lhe um certificado especial de benemerência. Quando voltou de Roma foi ser diretor da Colônia Bororo de São José do Sangradouro. Em 1931 esteve uma temporada na vila garimpeira de Poxoréu de onde ia encontro dos índios Bororo da região sul do Estado.. Em 1933e 1934, esteve novamente em Poxoréu fundando a Paróquia de São João Batista.

Em 1947 o padre César esteve novamente na Itália para acompanhar o pai que estava muito doente. Ao retornar foi para a missão de Meruri, onde permaneceu até o ano de 1954. Estando já cansado e tendo que empreender um grande e monumental trabalho: escrever a “ENCICLOPÉDIA BORORO”, foi mandado para Campo Grande, onde permaneceu quase até o fim de sua longa jornada terrena, elaborando o trabalho que ficou para a posteridade como sua obra-prima, e onde ele prestou relevante serviço à ciência e às novas gerações. Tendo como colaboradores o padre salesiano Ângelo Jayme Venturelli e o seu fiel amigo Bororo Tiago, em 1962 publicou o primeiro volume da Enciclopédia Bororo, com mais de mil páginas. A obra contém 10.000 vocábulos e expressões bororo, traduzidos e comentados. Em 1969, saiu o segundo volume: Lendas e antropônimos: 1269 páginas com 62 lendas e um estudo sobre 850 antropônimos. O terceiro volume saiu em vários tomos.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso deu-lhe o título de cidadão mato-grossense. Em 1970 foi chamado a Brasília para distingui-lo com a condecoração da Ordem dos “Cavaleiros de Rio Branco”. Não foi ele o único a receber aquela homenagem. Ao seu lado, naquele dia, estava o jogador de futebol mais famoso do mundo: PELÉ. O GOVERNO DA Itália conferiu-lhe a comenda da “Estrela da Solidariedade Italiana”. Foi também membro correspondente da “Academia Mariana Salesiana e do Instituto de mato Grosso. Foi homenageado pela Sociedade Geográfica Brasileira.

“A sua vida se extinguiu como a de um velho patriarca, rico em anos e em méritos, na missão salesiana de Sangradouro, aos 28 de dezembro de 1977, na idade de 89 anos, com 73 de profissão religiosa e 65 de apostolado sacerdotal inteiramente consagrado aos seus queridos índios”. (Alessi, 1980)

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