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Elvira Sodré

Cadeira nº 04
Patrono: Doroteu Sodré

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Elvira Sodré de Oliveira nasceu no dia 14 de março no hospital São João Batista no município de Poxoréu, oitava filha do casal Doroteu Sodré dos Santos e Esmeraldina Sodré de Oliveira, Nordestinos, ambos do stado da Bahia.

Carinhosamente conhecida como Elvirinha, teve uma ótima infância , mebro de uma família bem estruturada em todos os aspectos.

Euvirinha cursou o jardim da infância no externato São José, em seguida foi para a escolas Julio Mulher, Sete de Setembro e Pe. César Albisetti.

Na sua formação acadêmica, graduou-se em Pedagogia pela Univag, através de uma extensão a Poxoréu. Exerceu o cargo de professora de séries iniciais na escola Julio Mulher e escola João Pedro Torres. Foi coordenadora de juventude na Secretaria de Turismo e atualmente é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Poxoréu. Sempre manteve um bom relacionamento com as pessoas, ama seus irmãos, cunhados, parentes, amigos e o seu querido filho, Evandro Daniel de Oliveira Maia Sodré, juntamente com o seus inesquecível Maroto Sodré, o fundador da cidade de Poxoréu, o que teve muito orgulho de te-lo como pai. Deixou para a família um grande legado de honestidade e respeito. Elvirinha é uma reserva histórica de Poxoréu, e tem a espiritualidade bastante aguçada. Frequenta assiduamente reuniões de oração e respeita o credo religioso de cada um.

Doroteu Sodré dos Santos, Sr. Maroto Sodré, (Como os Poxorenses o conheciam), nasceu no dia 05 de Maio de 1907, em Oliveira dos Brejinhos, Estado da Bahia. Seus pais foram Miguel Sodré dos Santos e Honorata Olimpia Sodré.

Em 1925, fugindo da seca, Maroto toma o rumo de Mato Grosso, com objetivo traçado: Procurar os garimpos do Garças. Esteve nos garimpos de Jauru e nos garimpos do Garças soube da abundância de diamantes extraídos nos garimpos do São Pedro. Para lá, Doroteu, seu irmão Barbosinha e outros companheiros, partiram. Na passagem do boleiro, no Rio São João ali perto da Ponte do Santos, o grupo parou para descansar.

Ali era um ponto de parada de centenas de Garimpeiros que iam e vinham do Garças para São Pedro ou de São pedro para o Garças.

No boleiro, o grupo conheceu o Senhor Santos um viajante que transitava entre os garimpos do Garças e São Pedro. Em conversa com o grupo o Senhor Santos ofereceu a possibilidade de eles se tornarem-se seus meias-parças ali mesmo.

O grupo aceitou a proposta e o Senhor Santos providenciou o necessario para a labuta garimpeira imediatamente iniciou a garimpagem e o grupo catou alguns diamantes.

Mas em 1926, as desavenças entre Carvalhinhos e Morbeck, a coluna Prestes e os governos constituídos deixavam toda a população garimpeira do Leste-Matogrossense, alvoroçada e temerosas. As notícias no boleiro eram de que os Beligerantes estavam recrutados ‘‘Cabras Bons’’ para lutarem em algumas das facções. Alguns companheiros, refletindo e conturbados, chegaram a conclusão de que deviam fugir, não na direção de São Pedro ou Garças e sim em direção ao monte em forma de mesa que eram visto a mais de 40 km de distância.

Numa daquelas noites silenciosas sorrateiramente, cinco companheiros: Doroteu Sodré, seu irmão ‘‘Barbosinha’’, João Dourado, Joaquim Prateado, Albertino ou Peixoto Roxo desceram o Rio São João, entraram em Poxoréu, levando seus apetrechos de garimpo.

Explorando aqui, explorando ali, encontraram diamante, na barra do rio areia com Poxoréu. O mesmo grupo encarregou-se de dar a notícia da descoberta de diamante em abundância, nas proximidades do morro que um pouco mais tarde vai se chamar Morro da Mesa. E como notícia de descoberta de diamante em algum lugar, significa um fervilhar de ávidos garimpeiros em busca da fortuna fácil, o local logo se transformou um aglomerado de barracos improvisados e centenas de homens cavoucando o chão em busca de cascalho ou mergulhando nas águas dos varios rios aqui existentes. Logo surgiu a vila e assim nasceu a nossa querida cidade de Poxoréu.

Maroto Sodré foi o unico que ficou residente na cidade, não se aventurou nos garimpos por muito tempo, preferiu o comércio e a agropecuária. Adquiriu uma área de terra no Distrito de Jarudore e instalou a sua casa comercial Barão de Cotegipe, na rua Mato Grosso.

Casou-se no dia 06 de agosto de 1943, com a baiana Esmeraldina Sodré de Oliveira (Dona Mera) nascida em 24 de setembro de 1924, com quem teve os seguintes filhos: Eurides Sodré de Oliveira, Edson Sodré de Oliveira, Elzita Sodré de Oliveira, Euranides Sodré, Enedina Sodré de Oliveira, Herberto Sodré de Oliveira, Elvira Sodré de Oliveira, Elpides Sodré de Oliveira, Euraides Sodré de Oliveira, Emanuel Messias Sodré de Oliveira e Edílson Sodré de Oliveira.

De principios religioso católico, Maroto Sodré trouxe como herança da sua mãe Honorata, a devoção de São João Batista. No mês de Junho comemorava com os garimpeiros, rezas, fogueiras e cânticos regente ao Santo.

Mais tarde os padres Salesianos chegaram e deram continuidade a linda cultura, tornando São João Batista, o padroeiro da nossa querida cidade de Poxoréu.