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Izabel Alves Vieira

Izabel Alves Vieira

Natural de Poxoréu, nasceu em 27/11/1938, numa casa situada na Rua Bahia, ao lado de onde hoje mora José de Acrísio. Filha de José Alves Castelhano – natural de Machado Portela (BA) e Elvina Abreu Valadares de Melo – natural de Filadélfia (GO).

José Alves Castelhano casou-se ainda novo na Bahia, lá ficou viúvo e veio para Mato Grosso, na região da Chapadinha (Tesouro – MT), onde conheceu Dona Elvina que estava fazendo companhia para a irmã Luiza. Elvina tinha 16 (dezesseis) anos e José Castelhano 34 (trinta e quatro) anos. José Alves Castelhano nasceu em 28/02/1891, era filho de Miguel Ferreira Castelhano e Inocência Alves Castelhano. Elvina de Abreu Valadares de Melo, nasceu em 08/11/1909, filha de Sérgio Pereira de Melo e Maria de Abreu Valadares. Após o casamento, o casal morou pouco tempo em Chapadinha (Tesouro – MT), em 1928 vieram para Poxoréu.

Bela morou na Rua Bahia até os 3 (três) anos de idade, quando se mudou para a Fazenda Caracol, à beira do Rio Poxoréu, vizinha ao atual Bairro Maria Sabina. Era uma fazenda local em que plantavam, criavam gado e cavalos e também tocavam garimpos. Porém, foram aos poucos vendendo partes da terra, atualmente resta um sítio da família, onde Bela e os filhos Toninho e Eliane vão com frequência. Lá ainda está preservada a casa dos pais de Bela, local que a mesma se recorda com carinho, sentindo saudades da sua infância feliz, em que nas noites de lua se juntava com as crianças da vizinhança para brincarem de “roda”, “pegador” e “minha direita está vazia”, entre outras brincadeiras.

Bela se recorda que em frente à sua casa da Rua Bahia morava o Senhor Joaquim Torres e a esposa. Desta casa, ela não guarda muitas lembranças, todavia, a imagem que tem na memória é a do dia da mudança, um armarinho com as louças da mãe que estava no chão todo desarrumado para ser transportado.

Na esquina da casa de Joaquim Torres ficava a sala de aula onde João Torres, irmão de Joaquim, lecionava. Jovino, Enedina e Moacir, irmãos de Bela, estudaram com João Torres, professor famoso por seus métodos pedagógicos e disciplinares. Era energético e usava uma palmatória pesada para corrigir os alunos, colocava os alunos de castigo na frente da escola com as mãos para cima, dizia que era para as pessoas verem e os alunos criarem vergonha. Assim, esperava que eles não cometessem novos erros.

O professor João Torres era do convívio da família de Bela, ele ia todos os dias tomar o café da manhã em sua casa, visto que ele não tinha esposa, morava com o irmão Joaquim Torres e a cunhada Dona Guilhermina.

Joaquim Torres era exportador, vendia diamantes no Rio de Janeiro e de lá trazia belas revistas, com as quais presenteava Enedina, irmã de Bela. Era a Revista Cruzeiro, revista grande, bonita, com fotos de mulheres, praias e prédios maravilhosos. A praia de Copacabana estava sempre retratada nas revistas. Bela se encantou pelos prédios, tanto que durante as brincadeiras costumava amontoar as pedras e dizia que ali era seu prédio, a menina Bela fazia prédios com as pedras de cascalhos do garimpo. E ali sonhava.

O Senhor José Alves Castelhano, veio da Bahia sozinho, isto é, deixou lá todos os familiares (pais e irmãos). Anos mais tarde o seu irmão Jovino Castelhano (tio de Bela), veio a Mato Grosso, mais especificamente a Tesouro, buscar o irmão, a pedido da mãe. Chegando, José não quis ir embora e o irmão Jovino se encantou com os garimpos, ficando no garimpo da Raizinha e o pai de Bela no garimpo do Tesouro.

O Senhor Jovino tinha amizade com os maranhenses, e quando os baianos atacaram os garimpeiros da Raizinha, dois maranhenses pediram abrigo a Jovino e se esconderam em seu barraco. Logo em seguida, chegaram alguns baianos a procura dos maranhenses e Jovino disse não saber deles. Os baianos saíram para pedir reforço por estarem certos que os maranhenses estavam escondidos ali, e Jovino percebendo a situação, pediu para os maranhenses saírem correndo. Os amigos de Jovino pediram para ele deixar o barraco rapidamente, eis que os baianos iam atacar e matar todos.

Assim sendo, Jovino foi ao encontro do irmão José Castelhano, que morava na região do Tesouro. Castelhano, pai de Bela, que já havia sido avisado, também foi ao encontro do irmão e encontraram-se no meio do caminho, quando resolveram entrar na revolução em defesa dos maranhenses.

Em um dos embates na região de Santa Rita do Araguaia, um indivíduo do grupo traiu os colegas e foi avisar os membros do outro lado os detalhes dos planos de ataque, quando tinham combinado de passar a noite de tocaia se preparando para atacar no dia seguinte. O grupo dos irmãos Castelhano foi surpreendido nesse ataque, o qual Jovino foi atingido com uma bala explosiva no peito, caindo ao chão. O irmão José, que estava próximo, tomou como primeira providência ascender um fósforo para colocar nas mãos do irmão, visto que a tradição era por uma vela nas mãos na hora da morte, não havendo vela, ascendeu uns palitos de fósforo. Antes de morrer, Jovino ainda pronunciou as seguintes palavras: “ – Vim de tão longe para morrer assim.”

Essas palavras ficaram marcadas na memória de José Castelhano, pai de Bela, que depois cavou uma cova rasa e enterrou o irmão, próximo a Santa Rita do Araguaia.

Com o final da revolução, Castelhano voltou para casa cabeludo, barbudo, sujo, magro, com o semblante de cansado e de intensa tristeza, pois se sentia culpado pela morte do irmão, que por várias vezes pediu para saírem da revolução, porque queria voltar para a Bahia, junto à família. José Castelhano não teve coragem de comunicar aos familiares na Bahia sobre a morte do irmão. Muitos anos depois, quando Moacir Castelhano, irmão de Bela, foi à Bahia com a esposa Glória, é que informaram aos parentes sobre o que havia acontecido. José Castelhano em homenagem ao irmão, colocou o nome de seu primeiro filho de Jovino.

Na Fazenda Caracol moravam várias famílias, além da família de Bela. Assim, quando Enedina, irmã de Bela, saiu do Externato São José e foi para a fazenda, ao ver a quantidade de crianças sem estudar, resolveu conversar com o seu pai e com os vizinhos para que ela pudesse lecionar para aquelas crianças. Os pais ficaram encarregados de darem uma ajuda financeira para custear as despesas e ela pudesse lecionar. Acordo feito, Enedina passou a ensinar para umas quinze crianças, entre elas estava a menina Izabel, com nove anos, iniciando a sua vida escolar.

Porém, a escolinha funcionou por apenas 4 (quatro) meses e parou com as atividades. Mesmo assim, Bela aprendeu a ler, escrever, calcular, concluiu o ABC, a Cartilha do Povo e o 1º livro.

Somente com 12 (doze) anos é que Izabel foi matriculada em uma escola oficial, para estudar de forma sistemática. O pai de Bela sempre adiava a entrada dela na escola, dizia que iria comprar uma casa na cidade para que ela pudesse estudar e isso foi atrasando. Cansada de esperar, a sua mãe Senhora Elvina, tomou a iniciativa e matriculou os filhos mais novos Bela, Valdir e Odair na escola, eis que já estavam passando da idade de estudar e Moacir, um dos filhos mais velhos, já estava estudando fora. A Senhora Elvina tinha um sonho de ver seus filhos todos formados, por isso trabalhava muito para ajudar o seu esposo.

A primeira escola que Bela frequentou, funcionava na Associação Garimpeira, na Rua Mato Grosso, em frente a farmácia do Senhor Rocha. Os alunos estudaram ali por pouco tempo até que o prédio do Grupo Júlio Müller ficasse pronto.

Quando foram estudar no grupo, os pais tiveram que comprar uniformes para que seus filhos fossem para a nova escola, uma vez que antes não se exigia seu uso. Era uma escola bem simples, destinada aos filhos de garimpeiros, diferente do rigor do Externato São José.

As alunas do Grupo Júlio Müller usavam meias brancas, sapatos pretos fechados, saias azuis pregueadas, e um laço de fita branca, Bela disse que as meias não eram iguaizinhas, havia alunas com meias brancas com listras de outra cor, outras de cores diferentes. Isso serviu de chacota por parte das alunas do Externato que andavam sempre impecáveis, que ao ver aquilo, começaram a zombar das alunas do Grupo.

Bela disse que sentiu uma felicidade indescritível quando entrou no Grupo, no dia da inauguração. O prédio lindo, imenso, novinho, com carteiras de madeira, formada pela escrivaninha que tinha sobre ela um tinteiro com gaveta e uma cadeira conjugada. De segunda a sexta-feira havia aula normal e aos sábados havia aula de bordado, desenho, poesia e matemática. Consuelo foi a primeira professora de Izabel, lá no Grupo. Era uma professora maravilhosa, tanto para ensinar quanto no trato com as crianças.

Bela e Pedro, irmão de Paraguaita, eram alunos destaque da turma. A professora Consuelo incentivava Bela e os outros alunos a declamarem poesia na concentração, que acontecia na frente da escola e as pessoas da rua presenciavam as apresentações. Bela adorava se apresentar, mas certo dia a professora pediu que ela declamasse bem alto para que todas as pessoas ouvissem, quando começou, ficou muito nervosa e foi perdendo a voz, quase não conseguiu terminar a poesia. Após o término, a professora acolheu a menina com todo carinho, dando-lhe água com açúcar para que ela se acalmasse. Porém, daquele dia em diante Bela nunca mais declamou poesia alguma. Até hoje ela gosta muito de poesia, mas ler em voz alta ou declamar, nunca mais. Bela disse que seu pai também gostava muito de ler, declamar e criar poesias.

Além de ter ingressado tarde na escola, Bela não concluiu o primário. Em 1954, foi para Cáceres ajudar a cunhada Adonai, esposa de seu irmão Jovino, a cuidar das crianças enquanto a mesma fosse para o hospital para dar à luz. Em 1956 a jovem Izabel, com 18 anos de idade, retorna a Poxoréu. Porém, não retornou aos estudos, porque não queria estudar à noite, visto que morava no sítio e ficava difícil vir para a escola. Durante o dia ela não se sentia à vontade em ter que frequentar uma sala de aula junto com crianças, pois sentia-se envergonhada.

Até os 30 (trinta) anos Bela morou com os pais no sítio. Ali ajudava fazer de tudo um pouco, ajudava a mãe nos serviços domésticos e também ajudava o pai na roça (plantando e colhendo). Naquela época, com a empolgação do garimpo, era difícil achar alguém para trabalhar na roça, o Senhor Carcará era o único que aceitava parar uns dias de garimpagem para trabalhar com o Senhor Castelhano na roça.

Na Fazenda Caracol, também se criava cavalo de corrida. A jovem Izabel apreciava as corridas de cavalo, que naquela época eram chamadas de canchas. Ela disse que as canchas aconteciam em pistas que ficavam na Pedra Branca e na Vila Cruzeiro, se recorda do cavalo Bico-Branco e de um cavalo famoso por nome de Garcinha que vinha lá da região de Guiratinga. Moacir e Odair, irmãos de Bela, eram jóqueis que montavam nos animais de seu pai.

Numa determinada corrida, alguém pegou o cavalo do Senhor Castelhano e correu bastante com ele na estrada, para que o cavalo ficasse cansado a tal ponto que não estivesse bem para correr. O Senhor Castelhano ficou sabendo do que haviam feito para prejudicá-lo, e mesmo enfrentando a fúria dos concorrentes, cancelou a corrida, haja vista que o seu cavalo não tinha condições de competir. Isso era algo sério, uma vez que o evento movimentava a cidade, vinham concorrentes de Guiratinga, Tesouro, Rondonópolis e outros municípios vizinhos e as pessoas apostavam dinheiro nos cavalos.

Outro fato que ficou marcado em sua memória, foi quando pela primeira vez um enorme avião Cruzeiro pousou no aeroporto de Poxoréu, que naquele dia juntou uma multidão de pessoas lá para ver. Dona Auribela era a responsável pela venda das passagens dos voôs. Por diversas vezes, o Senhor Castelhano viajou no Cruzeiro para Cuiabá, principalmente para ir ao banco.

Os pais de Izabel eram devotos de São Pedro, por isso, todos os anos no final de junho faziam fogueira, assavam carne, batata, mandioca, serviam bolo e rezavam o terço, depois realizava-se o baile. Os devotos rodeavam a fogueira para batizar as crianças, outros caminhavam descalço sobre as brasas da fogueira para expressar a fé e devoção ao santo. Tendo fé, não se queimava.

O jovem Lauriano garimpava na região e todos os dias passava em frente a casa de Izabel para ir ao garimpo. Num determinado dia a tarde, quando estavam celebrando o aniversário de Bela, um grupo de pessoas começou a tocar pandeiro, outros tocavam violão e ainda tinha alguém tocando sanfona, quando de repente Lauriano, que por ali passava, foi convidado para participar da festa. Ele parou e começou a dançar com Bela. Naquele momento, no dia 27/11/1963, começaram a namorar, depois de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de namoro noivaram e 2 (dois) anos após o noivado, se casaram.

Em 10 de maio de 1968 na Fazenda Caracol, realizou-se a cerimônia de casamento de Izabel Alves Castelhano e Lauriano Francisco Vieira. Ele nascido em 04/10/1937, natural de São Desidério (BA), filho de José Vitalino Vieira e Elisa Pereira Vieira. Bela conta que não pode concretizar seu sonho de casar-se na igreja, porque a mãe de

Lauriano tinha ficado viúva e os irmãos pediram para ele ir morar com ela numa fazenda na região do Jarudore. Desse modo, não foi possível preparar a cerimônia religiosa na igreja, conforme Bela gostaria. Tanto o casamento religioso, quanto o civil aconteceram na fazenda. Outro fato que a deixou chateada, foi a padre ter lhe tirado o sobrenome Castelhano, quando lhe disse que na condição de casada passaria a assinar Izabel Alves Vieira. Disse Bela que o casamento aconteceu numa cerimônia simples, após o casamento serviu-se o almoço para os familiares e amigos mais próximos.

No dia seguinte ela foi com o esposo para Jarudore, morar na Colônia dos Mineiros com a sogra Dona Elisa. O marido Lauriano plantava roça, enquanto Bela lecionava na Escola Rural Mista da região, onde foi professora por 2 (dois) anos. Após 5 (cinco) meses da chegada do casal em Jarudore, Dona Elisa foi para Goiânia com a filha Arlinda, cunhada de Bela, para se tratar, eis que foi acometida por uma doença que atacou-lhe o coração. Em 1969 a sogra de Bela faleceu em Goiânia.

Após o falecimento de Dona Elisa, os irmãos de Lauriano convenceram-no a se mudar para Goiânia, nesta ocasião Bela estava gestante do primeiro filho do casal, Antônio José Alves Vieira, que nasceu em Poxoréu, no dia 13/06/1969. Lauriano então, começou a resumir a produção da lavoura para se mudar com a família. Nesse intervalo, faleceu o pai de Bela, Senhor José Alves Castelhano, no dia 30/06/1970.

2 (dois) meses após a grande perda, Bela e a família mudaram-se para Goiânia, local em que nasceu a segunda filha do casal, Eliane Alves Vieira, no dia 04/01/1971. A família morou na cidade apenas 9 (nove) meses, em maio de 1971 retornaram para a Colônia dos Mineiros em Jarudore, onde permaneceram até 1973, quando novamente resolveram se mudar para Goiânia. Lá chegando, construíram uma casa no Bairro Jardim América, Bela cuidava da casa e dos filhos, enquanto Lauriano trabalhava em uma fábrica de bebidas. Nesse período, nasceu Edsoney Alves Vieira, no dia 13/04/1973.

Enquanto morou em Goiânia Bela ainda chegou a estudar por alguns meses, o filho mais velho Toninho cuidava dos irmãos. Toninho era uma criança muito ajuizada e obediente, mas ela achou melhor parar, pois ficava muito preocupada com os filhos enquanto estava na escola.

Em 1976 a família resolveu voltar para Mato Grosso, mas dessa vez para morar em Poxoréu, no sítio da família de Bela. Assim que retornaram, Bela passou a estudar a noite na Escola Estadual Cel. Julio Müller, para terminar o ensino primário. Depois foi estudar o ginásio na Escola Estadual Profª Juracy Macêdo, ocasião em que mudou-se para a atual casa, na Rua Aracajú, Bairro Jardim Poxoréu, isso porque Dona Lina

esposa João Feijão a convidou para trabalhar na horta da Escola Poxoréu, que ficava localizada no Centro Juvenil, onde Bela dava aula de práticas agrícolas. Logo depois, fez o curso de práticas agrícolas e após, o curso magistério na Escola Estadual Pe. César Albisetti. Nessa época, Bela deu à luz ao seu quarto filho, Dione Alves Vieira, que nasceu em 18/04/1981.

Bela perdeu sua mãe, Dona Elvina, no dia 22 de junho de 1990, momento de profunda tristeza e dor para ela e toda a sua família, eis que neste mesmo ano já havia perdido os seus dois irmãos Jovino e Moacir.

Após concluir o magistério, fez o concurso público estadual e se efetivou como professora da rede pública estadual de ensino. No ano de 1996 fez vestibular para Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso, no campus de Primavera do Leste, concorreu com várias jovens e conseguiu êxito conquistando uma das vagas, fato que a deixou muito feliz. Com 62 (sessenta e dois) anos de idade, Izabel concluiu o curso superior de Pedagogia pela UFMT, surpreendendo a todos os colegas e professores por sua grande energia e vontade. Além de jogar basquete, praticava outros esportes nas aulas da faculdade, que era algo que sempre teve vontade de fazer quando era jovem, mas não teve oportunidade.

Dona Izabel disse que seus filhos não lhe deram trabalho, sempre foram muito obedientes e educados. Apenas teve uma preocupação maior com Edsoney e Toninho certa vez que adoeceram, mas graças a Deus nada sério. Porém, ela lamenta por não ter conseguido criar os filhos com mais conforto. Todos os filhos concluíram o ensino superior, trabalham e são plenamente capazes de manter suas famílias.

Antônio José Alves Vieira (Toninho), como é chamado por todos, hoje com 49 (quarenta e nove) anos, pai de Fernanda Oliveira Vieira e Amanda Oliveira Vieira, casado com Vanusa Galvão de Souza, é professor e atualmente está na direção da Escola Juracy Macêdo. Eliane Alves Vieira, chamada de (Nane) pela família, está com 47 (quarenta e sete) anos, é professora e reside na cidade de Primavera do Leste (MT). Edsoney Alves Vieira, aos 45 (quarenta e cinco) anos, é pai de Isabella Ribeiro Alves Vieira, Júlia Ribeiro Alves Vieira e Beatriz Delgado Alves Vieira, trabalha como gerente na empresa APSEN e atualmente reside em Niterói (RJ) com sua esposa Kayse Peixoto Delgado. Dione Alves Vieira, hoje com 37 (trinta e sete) anos de idade, casado com Pauliana De Deus Valle Vieira, pai de Lucas Gomes Vieira e Sofia do Valle Vieira, reside em Brasília (DF), onde trabalha no Banco do Brasil.

O Senhor Lauriano, esposo de Bela, faleceu no dia 22 de setembro de 2004, aos 67 (sessenta e sete) anos, em decorrência de um câncer. Se estivesse vivo, o casal completaria 50 (cinquenta) anos de casados este ano.

A professora Izabel lecionou na Escola Estadual João Pedro Torres, na Escola Municipal Profª Odete Oliveira Souza, Escola Estadual de Poxoréu e Escola Estadual Profª Juracy Macêdo. Aposentou-se em 2008. Momento em que apesar de tantos anos de serviço, foi surpreendida por uma aposentadoria compulsória, em decorrência de sua idade, e com isso perdeu os dois anos de serviço em Jarudore que não constaram em sua vida funcional.

Izabel ainda dedicou-se na criação e educação dos netos. Fernanda Kellen Oliveira Vieira, noiva de Charles Danny Santos, ela morou com a avó desde os 8 (oito) anos de idade e após tornar-se advogada, mudou-se para Brasília ; Amanda Ketllen De Oliveira Vieira Amorim, casada com Erivelton Lopes Amorim, ela atualmente cursa Ciências Contábeis e reside com a vó desde os seus 5 (cinco) anos de idade e Lucas Eduardo Gomes Vieira que morou com a avó desde os seus 5 (cinco) anos até os 11 (onze) anos, quando mudou-se para Brasília.

Izabel se sente uma mulher feliz e realizada, mas que ainda tem sonhos. Hoje, ela se dedica aos cuidados da casa, vai frequentemente ao sítio na companhia dos filhos Toninho e Nane e do sobrinho Cláudio. Deseja criar peixes lá no sítio, para isso está tomando as providências com a ajuda de Cláudio. Assim, a rotina de Bela se resume a fazer os serviços domésticos, assistir TV, pois adora as novelas e jogos de futebol, principalmente do seu time do coração Botafogo, gosta de ler histórias, livros religiosos, poesias e ir à missa aos domingos. Gosta muito de viajar, principalmente para visitar os filhos, netos e noras.

Bela espera que as pessoas sejam mais amorosas umas com as outras, que ajam com honestidade e que entendam e respeitem as diferenças de cada um, para que assim tenhamos um mundo melhor. Disse ficar muito sentida com a falta de humanidade das pessoas, principalmente com aqueles que são menos favorecidos de oportunidades. Por fim, deseja que a união de toda a sua família perdure por muitas e muitas gerações.

IHG POXORÉU

Rua Mato Grosso, nº 432
Bairro Centro
CEP 78800-000 - Poxoréu - MT


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